V Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste
O V Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) foi realizado pelo Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em parceria com a Embrapa Alimentos e Territórios, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O evento ocorreu excepcionalmente no formato on-line, no período de 10 a 12 de novembro de 2021, e contou com o apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Apresentou como tema “Recursos Genéticos Vegetais: inovação com sustentabilidade”. A escolha do tema vai ao encontro de um cenário que considera a tendência global de demanda cada vez maior por produtos oriundos de sistemas de produção sustentáveis, que contribuam com a segurança alimentar e a conservação da biodiversidade; que considera ainda a importância de valorizar o conhecimento tradicional para a conservação e o uso da agrobiodiversidade; bem como possui aderência com a Agenda 2030 e os seus Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O evento promoveu a troca de experiência e informações por meio da discussão técnica e científica entre pesquisadores, professores, especialistas, organizações não governamentais, agricultores, comunidades tradicionais, movimentos sociais, iniciativa privada, estudantes e grupos com interesse no tema. Da mesma forma, sensibilizar a sociedade civil e promover a popularização do tema biodiversidade conectado aos recursos genéticos vegetais para alimentação e agricultura.
Os trabalhos publicados e apresentados no evento sintetizam a importância das pesquisas com recursos genéticos vegetais, principalmente em tempos adversos, a exemplo das alterações climáticas e do cenário vivenciado durante e após a pandemia da Covid-19. Esses trabalhos sugerem inovações para a utilização desse recurso natural considerando essas e outras demandas atuais e futuras. Os resumos contemplam a possibilidade de se utilizar com sustentabilidade os recursos genéticos vegetais presentes em bancos de germoplasma, trazem informações valiosas quanto à descrição de novas espécies, apresentam estratégias para conservação ex situ, in situ e on-farm, bem como para manejo do germoplasma existente com vistas a novos usos e necessidades da sociedade. Para contextualizar todas essas informações, o Simpósio recebeu trabalhos de todos os Estados do Nordeste e de outros das demais regiões do país.
Os trabalhos aceitos foram publicados em uma edição especial da Revista RG News. Acesse e confira: ANAIS V SIMPÓSIO RGV-NE
Para assistir novamente a gravação das palestras acesse: Canal Youtube RGV Nordeste
Ciência e Arte: A arte do V Simpósio da RGV-NE traz a assinatura de Carlos Antônio Figueiredo, mais conhecido como Careca, mossoroense de nascimento e grande artista plástico da atual cena cultural potiguar. Careca é arquiteto e educador físico. A arquitetura sempre foi seu sonho, mas a arte já estava entranhada muito antes. Na verdade, é um multiartista e, como ele próprio se define, “sou autodidata nas artes plásticas, sou pintor, escultor, artesão, restaurador de imagem religiosas e professor de artes visuais”. Além das maravilhosas telas, trabalha também com mosaicos, vitrais, talhas em parede e esculturas em madeira, ferro e aço.
Foi diretor e professor de artes visuais da Escola de Artes de Mossoró e possui um ateliê, onde realiza aulas de pintura e desenho. Ministrou cursos em escolas municipais e estaduais com o tema “Como ler e entender o psicomotor da criança através do desenho”, e na Faculdade de Medicina relacionando a arte com a medicina.
Careca tem uma grande trajetória artística, com mais de 130 exposições individuais e coletivas. Já ganhou vários prêmios em salões de artes e, em 2018 e 2019, foi considerado o melhor artista plástico de Mossoró pelo voto popular. Veja mais em no Facebook e no Instagram.
Local do evento: Mossoró é uma das mais importantes cidades do interior do Nordeste. Banhada pelo rio Apodi-Mossoró, é o maior município em área e o segundo mais populoso do Rio Grande do Norte. Localizada estrategicamente entre duas grandes capitais, Natal e Fortaleza, a cidade tem alcançado elevados índices de desenvolvimento nos últimos anos, atraindo investimentos em várias áreas da economia e da educação. É o maior produtor brasileiro de petróleo em terra, de sal e forma com os municípios vizinhos um dos maiores polos de fruticultura irrigada do país, com destaque para a produção de melão.
As salinas da região de Mossoró já eram conhecidas desde o século XVII, quando os holandeses extraíam sal no seu litoral. Surgida a partir da igreja dedicada a Santa Luzia, padroeira até os dias de hoje, em 1772, a povoação foi elevada à categoria de vila em 1852 e em 1870 foi transformada em cidade. Confira mais informações sobre a cidade (anexo).